domingo, 1 de novembro de 2015

Eu queria acreditar no amor

Eu sempre gostei de poesia.
Quando eu era pequena os livros que eu mais gostava continham histórias escritas em versos. E eu achava mágico.
Outro dia eu estava passando pelo facebook e vi um link que me levou para uma página com o seguinte título "se você gosta de poema, você precisa ler esses livros". E na lista tinha o Quintana de Bolso - Mário Quintana.
Eu tenho esse livro aqui em casa, imediatamente fui procurar. Precisava daquela poesia para ter paz.
Sei lá.
Encontrei o livro. Folheei, mas não li. Não tive coragem.
Achei que fosse encontrar algo muito próximo da minha realidade, ou algo totalmente diferente. Como um amor muito bem resolvido.
Nem sei se acredito mais nessas coisas.
Tento acreditar, mas confesso que velha louca dos gatos me soa mais real.
Infelizmente.

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Tempo, tempo, tempo, tempo vou lhe fazer um pedido

Em dias chuvosos parece que a gente tem a obrigação de ficar triste.
Não sei porque isso.
Eu amo a chuva, não a tristeza.
Mas me permiti hoje. Devido as circunstâncias e tudo mais.
Resolvi todos os problemas à parte: matéria atrasada, monografia. Mas ficou esse lado que, aparentemente, eu não sou capaz de resolver.
Me falam de tempo. Ah, o tempo resolve tudo. Seja paciente. Seja forte.
Porra. Eu sou forte pra caralho. Mas paciente?

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Esse texto é para você

... que não vai ler, mas tudo bem (tudo bem nada!).
O tempo passa e a gente nem percebe. Vão fazer cinco anos que acabou o ensino médio e a sensação é de que ainda estamos tão jovens.
Tão recém saídos daquele esquema maluco de estudar para vestibular, simulados, testes e afins.
Mas cá estamos.
Cinco anos atrás acho que não passou pela cabeça de ninguém que perderíamos pessoas queridas/ conhecidas/ que de alguma forma fizeram parte de nós. A gente pensava mais em qual curso fazer, na viagem para Las Vegas aos 21. Ninguém pensava na morte.
E ela chega. Mais cedo para uns, tarde para outros.

Eu tenho os meus receios com a morte e você sabe. Melhor dizendo: você é uma das três pessoas que sabe disso e eu não vou me explicar mais.
Quando soube desse acidente de um colega de turma do ensino médio, fiquei triste. Tão jovem, poderia ser eu. Poderia ser qualquer um.

E aí me veio você no pensamento. Sabemos que você é fã da adrenalina e tudo que envolve esse mundo automobilístico. De verdade, não tinha como meu pensamento não parar em você nessa hora.
Não estamos mais juntos, mas de qualquer forma, eu pensei o quão seria triste ter que dizer adeus para alguém que eu amo dessa forma (sem dizer).
A gente fala tanta coisa, age de forma tão estúpida às vezes. Nos deixamos levar pelo egoísmo, pelo orgulho. No fim das contas nada disso importa.

O que importa mesmo é o carinho, o afeto, o amor. Devíamos valorizar mais os sentimentos bons, deixando prevalecer o que há de melhor em cada um de nós.

Temos mais é que dizer que amamos e dar abraços apertados, beijos e tudo que temos direito. 

Depois é só saudade.